Após três dias de queda, o milho registrou alta na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), impulsionado pelo mercado internacional e pelas tensões no Oriente Médio, conforme divulgado pela TF Agroeconômica. Durante a sessão, observou-se ganhos de até 0,38% nos contratos, com os traders atentos às questões no Oriente Médio.

Embora tenham ocorrido ataques ao Irã, o governo do país minimizou a situação, afirmando que não haverá retaliação, o que contribuiu para acalmar o mercado. Já em relação ao dólar, houve uma leve queda, encerrando o dia a R$ 5,199 na venda, com uma redução de -0,96% em comparação com o dia anterior.

Diante desse cenário, os contratos futuros encerraram em alta. O vencimento de maio/24 alcançou R$ 58,05, com um acréscimo de R$ 0,24 no dia e de R$ 0,73 na semana. Já o contrato de julho/24 fechou a R$ 57,74, subindo R$ 0,11 no dia e R$ 0,12 na semana. Por sua vez, o vencimento de setembro/24 encerrou a R$ 59,47, com um aumento de R$ 0,18 no dia e uma diminuição de R$ 0,17 na semana.

Em Chicago, o milho também apresentou alta com a liberação do E15 pelo governo dos Estados Unidos e vendas para o México. O contrato de maio24, utilizado como referência para a safra de verão local, fechou com uma valorização de 1,58% ou $ 6,75 cents/bushel, chegando a $ 433,50. Já o contrato de julho24 subiu 1,55% ou $ 6,75 cents/bushel, alcançando $ 443,00.

Após quatro dias em baixa, o mercado viu oportunidade para recompras técnicas do milho, influenciado ainda pela autorização do governo americano para a mistura E15 (gasolina com 15% de etanol) durante o verão no Hemisfério Norte deste ano. Assim, o mercado foi impulsionado a encerrar com uma tendência positiva.