Os preços da soja no estado do Mato Grosso do Sul tiveram pouca movimentação, mas o dia foi marcado por perdas, conforme informações divulgadas pela TF Agroeconômica. No porto gaúcho, as cotações para entrega e pagamento em abril foram de R$ 127,70 (-1,30), e para maio foram de R$ 130,50 (-1,50). Houve queda de R$ 1,00 em todas as demais posições, registrando em Ijuí: R$122,00, Cruz Alta: R$123,00, Passo Fundo: R$122,00 e Santa Rosa: R$121,00.

Em Santa Catarina, os preços da soja permaneceram parados, sem alterações, mesmo com a instabilidade do mercado. No porto catarinense, a cotação continuou em R$ 126,00 por saca para entrega em abril, e em Chapecó a R$ 111,50.

No Paraná, os negócios seguem sem destaque, com os preços mantidos e indo contra o esperado pelo mercado. Para a safra 2023/24, a ideia de compra era de cerca de R$125,00 por saca CIF Ponta Grossa, com entrega no início de maio e pagamento no fim de maio, uma baixa de R$ 0,50/saca. Produtores começam a realizar vendas, mas ainda focam principalmente na manutenção, sem movimentos significativos em outras regiões.

No Mato Grosso do Sul, os preços voltaram a cair cerca de R$ 1,00 por saca, com negociações lentas. Diante da alta do dólar e das tensões internacionais, essa pode ser a estratégia correta no momento. Houve quedas gerais de até R$ 1,00/saca, com valores em Dourados: R$ 115,00, Campo Grande: R$ 115,00, Maracaju: R$ 114,00, Chapadão do Sul: R$ 113,00 e Sidrolândia: R$ 113,00.

Enquanto isso, os preços de forma geral continuam caindo, e os negócios permanecem estagnados. Alguns contratos foram fechados, mas em quantidades menores, visando principalmente a manutenção. Os produtores ainda relutam em liberar os armazéns e buscam valorizações no futuro.