Segundo a TF Agroeconômica, é improvável que a soja tenha um aumento muito expressivo, como alguns possam imaginar (ou desejar), podendo até ocorrer após os prazos de pagamentos aos bancos. A consultoria sugere uma estratégia para que o produtor continue obtendo lucro.

Para aproveitar possíveis valorizações, especialmente em Chicago, que podem ser superiores ao mercado nacional, a recomendação é vender a produção física quando for necessário pagar o banco (não deixando para o último dia) e reservar de 8% a 12% do valor para investir em contratos na Bolsa de Chicago. Dessa forma, o produtor poderá seguir se beneficiando das valorizações, mesmo após a venda da produção.

Os fatores que contribuem para as altas são as estimativas de estoque abaixo das expectativas do mercado e a redução da projeção de safra de soja no Brasil pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O mercado continua projetando uma boa safra de soja na Argentina.

Já as baixas são impulsionadas pelo fortalecimento do dólar em relação ao real, pelo avanço da colheita no Brasil e pelos fundos de investimento que estão apostando na queda dos preços da soja na Bolsa de Chicago (CBOT). Os dados da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) mostram um aumento na posição vendida dos fundos de investimento.