Variação nos preços da soja: Veja as mudanças recentes

Empresários paranaenses mantêm foco na manutenção de seus negócios

Variação nos preços da soja: Veja as mudanças recentes

No mercado da soja no estado do Rio Grande do Sul, houve uma valorização única em Passo Fundo, porém os negócios permanecem parados, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. Segundo o mercado local, é consenso que os produtores não irão vender amplamente nesses preços atuais antes da colheita, pois preferem esperar para ver. Há apenas uma indicação de comprador disponível no porto, oferecendo R$ 121,00 por saca com entrega imediata e pagamento em 05/04/2024, resultando em um aumento de R$ 2,50/saca.

Em Santa Catarina, os preços e negócios continuam estagnados. Após algumas negociações na sexta-feira, o mercado parou de se movimentar e permanece em completa apatia. Embora os preços estejam elevados e possam subir um pouco mais devido às previsões otimistas para a safra brasileira, é arriscado fazer afirmações atualmente.

No Paraná, os negócios estão em manutenção. Para a soja da safra 2023/24, a proposta de compra era de aproximadamente R$ 108,00 por saca CIF Ponta Grossa, com entrega no início de maio e pagamento no final de maio. Os produtores estão começando a realizar vendas, porém ainda com foco principalmente na manutenção. As outras posições no interior registraram quedas, chegando ao valor mais baixo de R$ 98,50 CIF Cascavel.

No Mato Grosso do Sul, os preços voltaram a subir. Os compradores estavam oferecendo entre R$ 102,00 e R$ 105,00 por saca FOB com retirada imediata e pagamento no final de fevereiro, resultando em um aumento geral de R$ 2,00/saca. No entanto, essas altas não parecem estar alinhadas com a situação do mercado no dia e podem estar baseadas em critérios obscuros de formação de preços.

No Mato Grosso, o mercado está dividido. De acordo com informações da região, o mercado local está abaixo do esperado para o período, com uma quantidade de soja vendida muito inferior à safra anterior. Devido às perdas expressivas, o foco não está no percentual de vendas, mas sim na quantidade bruta em toneladas comercializadas.