Expansão da robustez econômica chinesa impulsiona parcerias comerciais com Brasil e América Latina
Recentes análises da KPMG afirmam que a economia chinesa está em plena expansão, projetando um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 5% ou mais ao longo de 2024. No primeiro trimestre desse ano, o PIB atingiu a marca de 29,63 trilhões de yuans (US$ 4,17 trilhões), representando um aumento de 5,3% em relação ao ano anterior.
A China continua sendo o maior parceiro comercial do Brasil e da América Latina, além de se destacar como um dos principais investidores estrangeiros na região. A forte relação econômica entre as partes tende a se fortalecer ainda mais, impulsionada pela perspectiva positiva para a economia chinesa, que superou as expectativas e beneficiou diversos setores.
Daniel Lau, sócio-líder do Desk China da KPMG no Brasil e na América do Sul, ressalta que o consumo tem desempenhado um papel crucial no crescimento econômico chinês. O aumento dos gastos do consumidor em 2023 impulsionou a economia em 4,3%, marcando uma mudança significativa na dinâmica do país.
Os investimentos em ativos fixos na China aumentaram 3% em 2023, com um destaque para a indústria de alta tecnologia, que registrou um crescimento de 10,3%. Além disso, as exportações chinesas continuam a prosperar, com crescimento anual significativo em setores como veículos elétricos, baterias de lítio e células solares.
A análise da KPMG também prevê uma estabilização gradual do mercado imobiliário chinês, minimizando seu impacto negativo no desenvolvimento econômico do país. Com a melhoria das perspectivas econômicas globais e a constante otimização da estrutura econômica chinesa, espera-se que as exportações mantenham uma robusta resiliência.