significativa em relação ao real e ao dólar americano.
Segundo dados divulgados pela TF Agroeconômica, nesta semana o noticiário internacional pode ter mais impacto sobre os preços da soja do que os fatores internos. Mesmo com a luta para subir de preço, as cotações da soja continuam em uma tendência de queda. A possibilidade de picos de preços tanto do dólar quanto da soja é influenciada por fatores externos aos fundamentais da oleaginosa.
Esses movimentos devem ser analisados e, dependendo da evolução das negociações entre Israel e Irã, podem ser aproveitados para fixação de preços. O gráfico mostra que as cotações da soja tiveram dois picos no início do conflito Israel X Hammas, devido ao petróleo que faz parte da base de formação dos preços da soja e seus derivados.
Com um cenário de valorização do dólar nos EUA e de desvalorização no Brasil, a moeda americana teve um aumento de 2,11% na última semana, impulsionada por dados econômicos favoráveis dos EUA e crescentes tensões geopolíticas. Esse fortalecimento do dólar indica uma crescente demanda externa pelos grãos brasileiros em comparação com os produtos americanos.
Por outro lado, os exportadores dos EUA relataram vendas avulsas de soja nos últimos dias, com uma venda de 124 mil toneladas para destinos não revelados, com entrega prevista para o ano comercial 2023/24. Somente nesta semana, essas vendas totalizaram 502 mil toneladas.
Na quinta-feira, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reduziu sua previsão para a produção brasileira de 156 milhões para 155 milhões de toneladas. No entanto, o corte foi menor do que o esperado pelo mercado, que previa a redução para 151,7 milhões de toneladas, mostrando um otimismo maior por parte do USDA em relação às autoridades locais, conforme observou o Commerzbank.