A economia de Santa Catarina estagnou devido a preços e negócios parados
Os valores da soja estão estáveis no estado do Rio Grande do Sul, de acordo com dados divulgados pela TF Agroeconômica. No porto gaúcho, os preços para entrega e pagamento em abril foram de R$ 130,00, enquanto em maio ficaram em R$ 132,00. As demais posições tiveram um acréscimo de R$ 1,00. Em Ijuí, o valor foi de R$ 122,00. Já em Cruz Alta e Passo Fundo foi de R$ 123,00, com um acréscimo de R$ 1,00. Santa Rosa manteve-se em R$ 122,00.
Em Santa Catarina, a situação é de preços estagnados e poucas negociações. As cotações no porto catarinense permaneceram em R$ 126,00 por saca para entrega e pagamento em abril, com Chapecó a R$ 111,50.
No Paraná, para a safra 2023/24, a compra de soja girava em torno de R$ 125,00 por saca CIF Ponta Grossa, com entrega no início de maio e pagamento no final de maio, registrando uma diminuição de R$ 0,50/saca. As movimentações de venda estão começando entre os produtores, mas ainda estão voltadas principalmente para manutenção. Em Ponta Grossa, os preços se mantiveram em R$ 114,00.
No Mato Grosso do Sul, os preços voltam a subir, acrescentando R$ 1,00/saca, com negociações mais lentas. A estratégia atual pode ser considerada acertada devido à valorização do dólar e às tensões internacionais em ascensão. Houve quedas gerais de até R$ 1,00/saca, com valores como R$ 115,00 em Dourados, Campo Grande e R$ 114,00 em Maracaju, Chapadão do Sul e Sidrolândia.
Já no Mato Grosso, os preços estão aumentando com atraso devido ao expressivo índice de esmagamento de soja no Estado. Com a redução do custo de produção de soja em Mato Grosso, ocasionada pela queda dos preços dos fertilizantes internacionalmente, o esmagamento de soja atingiu um recorde em março, totalizando 1,15 milhão de toneladas, um aumento de 10,31% em relação a fevereiro e de 10,97% em comparação com março de 2023.