Lotes de outubro e dezembro/24 caem em Londres nesta sexta-feira
Os contratos futuros do açúcar fecharam de forma variada na última sexta-feira (26) nos mercados internacionais. O balanço da safra da primeira quinzena de abril na região Centro-Sul do Brasil, principal produtor mundial da commodity, impulsionou o mercado, indicando uma produção de 710 mil toneladas do açúcar no período, um aumento de quase 31% em relação à mesma quinzena de 2023.
Segundo a S&P Global Commodity Insights, a produção estimada para o centro-sul era um pouco mais baixa, em torno de 689,3 mil toneladas. Os traders afirmaram que o vencimento do contrato de maio na terça-feira seria um ponto focal importante a curto prazo no início da próxima semana, com cerca de 1 milhão de toneladas de açúcar previstas para entrega contra o contrato.
Em Nova York, na ICE Futures, o contrato maio/24 fechou a 19,40 centavos de dólar por libra-peso na sexta-feira, uma queda de 8 pontos ou 0,4% em relação aos preços do dia anterior. Durante a semana, o lote maio/24 registrou uma queda de 1,7%. Já o contrato julho/24 caiu 7 pontos na sexta-feira, sendo negociado a 19,09 cts/lb. Os demais contratos variaram entre queda de 5 pontos, valorização de 1 ponto e estabilidade em outros três contratos.
Em Londres, na ICE Futures Europe, houve queda nos contratos outubro e dezembro/24, com recuos de 30 e 10 centavos de dólar, respectivamente. Os demais contratos fecharam com variações positivas entre 10 centavos e 1,90 dólar. O contrato mais líquido, agosto/24, foi negociado a US$ 563,70 a tonelada.
No mercado interno, o preço do açúcar cristal permaneceu em baixa pela terceira sessão consecutiva na sexta-feira. As usinas negociaram a saca de 50 quilos a R$ 146,63 no Indicador Cepea/Esalq, da USP, contra R$ 147,16 do dia anterior, refletindo uma desvalorização de 0,36%.