Expectativa de bons volumes na safra de milho safrinha do Paraná atrai compradores
Segundo a TF Agroeconômica, no mercado de milho do estado do Rio Grande do Sul, a situação caótica está novamente congelando os preços e mantendo as negociações em um patamar morno. O mercado gaúcho de milho segue lateralizado, com as indústrias com demanda coberta para todo o mês de maio e já buscando ofertas para a safrinha. As indicações de preços das fábricas permanecem estáveis: Santa Rosa a R$ 58,00; Não-Me-Toque a R$ 59,00; Marau, Gaurama e Frederico a R$ 60,00; Arroio do Meio, Lajeado e Montenegro a R$ 61,00. O preço à vista é de R$ 52,00 a saca, porém não há registros de negócios realizados.
Por sua vez, em Santa Catarina, a semana teve início de forma lenta. Os produtores estão pedindo pelo menos R$ 3,00 a mais, enquanto os compradores indicam preços a partir de R$ 62,00 no interior e R$ 64,00 CIF nas fábricas. As indicações de preços são de R$ 62,00 em Concórdia e Campos Novos; R$ 61,50 em Chapecó e R$ 65,00 em Rio do Sul. As ofertas começam em R$ 65,00 no oeste e R$ 64,00 no extremo oeste, porém não há relatos de negociações concretizadas.
Apesar dos desafios iniciais, os compradores no Paraná estão confiantes em volumes satisfatórios para a safrinha. As indicações de preços seguem estáveis, com ligeira queda no centro-sul, refletindo o desinteresse do porto em adquirir lotes. No norte do estado, as indicações variam entre R$ 55,00 e R$ 56,00; Cascavel a R$ 51,00; Campos Gerais a R$ 56,50 (queda de R$ 0,50) e Guarapuava a R$ 57,00. As pedidas iniciam a partir de R$ 58,00 em todo o estado, com maior concentração de lotes a R$ 60,00 FOB no interior.
Já no Mato Grosso do Sul, as ofertas apresentam uma diferença de até R$ 4,00 em relação às indicações, que estão cerca de R$ 1,00 mais baixas. Em Maracaju, as indicações são de R$ 46,00 (queda de R$ 1,00); Dourados a R$ 45,00 (queda de R$ 1,00); Naviraí a R$ 45,00 e São Gabriel a R$ 46,00 (queda de R$ 2,00). O mercado está bastante lento, com produtores começando a pedir R$ 48,00. Em negociações pontuais, foram negociadas 700 toneladas com entrega em maio em Itumbiara, a R$ 46,00 posto na fábrica. O ritmo de negociações segue bastante lento.