Pastagens de verão em Porto Alegre chegando ao final do ciclo.
No último dia 02/05, o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, vinculado à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), apresentou análises sobre a situação das pastagens no Rio Grande do Sul.
As pastagens anuais de inverno tiveram um crescimento positivo, possibilitando o pastoreio dos animais em diversas regiões. O mesmo ocorreu com as pastagens perenes de verão, que ajudaram a minimizar a escassez de forragem no outono.
Em Bagé, a redução das chuvas permitiu o aproveitamento das primeiras pastagens de aveia, porém chuvas fortes em 28/04 exigiram a retirada dos animais para evitar danos. Em Erechim, o cultivo de forrageiras de inverno e a safrinha de milho estão em andamento, enquanto em Frederico Westphalen, as chuvas prejudicaram o pastoreio, mas a sobressemeadura está avançando em áreas específicas.
Em Ijuí, as forrageiras anuais de inverno estão crescendo rapidamente, porém a semeadura foi afetada pela umidade excessiva do solo. Em Lajeado, as pastagens de verão estão diminuindo e o plantio das de inverno começou de forma gradual.
Montenegro observou um bom desenvolvimento das pastagens perenes de verão, enquanto Passo Fundo e Caxias do Sul estão enfrentando uma redução na taxa de crescimento e na qualidade das pastagens de verão devido ao ciclo próximo do fim.
Em Pelotas, as chuvas têm atrasado os trabalhos no campo e causado alagamentos, dificultando o acesso às áreas de pastagem. O preço do azevém pode influenciar na diminuição das áreas de pastagem de inverno, enquanto as lavouras de arroz recém-colhidas podem ser uma alternativa para a alimentação dos bovinos de corte até a chegada das geadas.
Em Porto Alegre, as pastagens de verão estão no final do ciclo, mas ainda produzem forragem de qualidade devido às chuvas regulares. Em Santa Maria, as pastagens cultivadas e o campo nativo estão fornecendo uma quantidade razoável de forragem, apesar de uma redução na capacidade de rebrote das plantas. Enquanto em Santa Rosa, apesar dos dias chuvosos, as pastagens perenes de verão e o campo nativo continuam gerando boa quantidade de forragem, o que contribui para a redução dos custos de produção.