O Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses (Ibrafe) informou que, devido à oferta reduzida, os empacotadores estão antecipando suas compras para evitar agitações no final do mês. O feijão preto, que está mais caro em comparação com o ano passado, continua com preços elevados, enquanto o feijão carioca, mais acessível, está ganhando espaço nas prateleiras. Este movimento de antecipação de compras está ocorrendo para evitar contratempos nos últimos dias do mês, conforme destacado pelo Ibrafe. Além disso, os produtores estão adotando métodos eletrônicos e densimétricos para facilitar a comercialização, o que acaba gerando um aumento nos custos. Apesar das adversidades, os empacotadores têm conseguido manter um nível razoável de vendas, mesmo em meio à valorização e às negociações dos produtos.

Especificamente em relação ao feijão carioca, as dificuldades enfrentadas pelos produtores estão levando os empacotadores a realizar verdadeiros malabarismos para viabilizar a comercialização do produto. Com poucos produtores detendo esse tipo de feijão, os empacotadores do Centro-Oeste estão buscando alternativas, como a seleção eletrônica e densimétrica, para lidar com questões como as manchas de chuva no produto. Apesar disso, os empacotadores têm se esforçado para manter as vendas em um patamar aceitável diante das adversidades e dos desafios inerentes aos momentos de valorização e negociação, conforme ressaltou o Ibrafe.