Recentemente, o Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses (Ibrafe) divulgou informações preocupantes sobre a safra de feijão em Minas Gerais e no Distrito Federal. Segundo dados levantados com corretores locais, aproximadamente 70% deles observaram uma tendência de redução na produção, devido ao impacto das chuvas na qualidade do feijão colhido.

Sem um levantamento oficial do volume de feijão danificado visualmente, corretores, produtores e agrônomos têm sido as principais fontes para avaliar a situação. Prevê-se que, se o ritmo atual persistir, em 15 a 20 dias, a quantidade de feijões manchados diminuirá bastante.

Mesmo com a estimada redução, a produção de feijão danificado pelas chuvas na primeira safra de Minas Gerais continuará suprindo parte da demanda de consumo. No entanto, os produtores enfrentam dificuldades na venda rápida do produto, devido à lenta absorção pelo mercado.

Isso ressalta a vulnerabilidade do setor frente condições climáticas adversas e destaca a importância de estratégias de mitigação de riscos para os produtores, bem como de investimentos em infraestrutura e logística para otimizar o escoamento da produção e minimizar prejuízos.

Nesse contexto, é essencial que o governo e os órgãos competentes estejam atentos às necessidades do setor agrícola e ofereçam o suporte necessário para garantir a sustentabilidade e a resiliência da produção de feijão no país.