Ainda não foi atingido o ápice do volume colhido no sudoeste do Paraná
De acordo com informações divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses (Ibrafe), o mercado de feijão teve uma maior movimentação no início desta semana. Registrou-se um aumento significativo no volume de negócios envolvendo o feijão-carioca, com valores um pouco acima dos praticados na semana anterior.
Entretanto, é importante ressaltar que na região de Castro, um polo importante na produção de feijão-carioca, os estoques disponíveis foram praticamente esgotados, indicando o fim da fase atual de colheita na área. A expectativa é que as colheitas voltem a acontecer em ritmo normal na segunda semana de abril, o que pode impactar o abastecimento no mercado até lá.
No sudoeste do Paraná, onde a produção de feijão-preto é predominante, o volume colhido ainda não atingiu seu pico. Estima-se que a maior parte da produção seja destinada a esse tipo de feijão.
Por outro lado, há uma crescente demanda por contratos de entrega de feijão-preto para os meses de abril e maio. Apesar do bom desempenho das lavouras até o momento, os produtores ainda estão hesitantes em se comprometer, devido à incerteza em relação ao futuro. Mesmo sem previsões de eventos climáticos relevantes nos próximos dias, a falta de segurança em fornecer aos exportadores persiste.
Esses movimentos e tendências ressaltam a complexidade e a sensibilidade do mercado de feijão, no qual fatores como clima, oferta e demanda têm influência direta nas decisões dos produtores e nos preços praticados. Assim, o acompanhamento constante dessas variáveis é crucial para uma gestão eficaz por parte dos agentes do setor.