A influência do aumento de preços já é visível nas prateleiras dos supermercados
Durante a semana do carnaval, os produtores de feijão-carioca registraram um aumento significativo de 10% nos preços nos polos de produção, atingindo um valor de nota 8,5. Em apenas uma semana, os preços se aproximaram perigosamente dos R$ 350. Enquanto isso, no Sul do Paraná, os preços do feijão-preto se mantiveram estáveis, variando entre R$ 380 e R$ 400.
Os impactos desse aumento já são visíveis nas prateleiras dos supermercados, refletindo não apenas a recente alta, mas também os aumentos vistos em janeiro. Existe a expectativa de que os preços continuem elevados, ameaçando afetar o consumo até a colheita da segunda safra.
Neste contexto, o mercado do feijão-carioca enfrenta aumentos expressivos nos preços e na demanda, com compradores ativos dispostos a pagar até R$ 340 por saca de feijão nota 8,5. Há relatos de que vários compradores planejam retomar suas compras a partir da próxima semana.
Por outro lado, em uma perspectiva internacional, o Ibrafe destaca a importância de monitorar os mercados de Feijões-caupis, do Mungo verde e, principalmente, do Mungo Preto. Durante uma visita à Índia, o instituto observou que a área de cultivo de Feijão-caupi, que anteriormente indicava um aumento considerável, agora mostra sinais de que poderá ser substancialmente menor no Mato Grosso.
Assim, o cenário do mercado de feijões no Brasil e no mundo reflete um panorama desafiador, com aumentos significativos nos preços do feijão-carioca, incertezas sobre a produção na segunda safra e a necessidade de acompanhar de perto as tendências em outros tipos de feijões, como o Feijão-caupi, o Mungo verde e o Mungo Preto.