Redução da área plantada: Impactos nos setores agrícola e econômico
Segundo informações do Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses, não há um culpado direto para o aumento dos preços do feijão, mas é possível identificar responsabilidades indiretas. A falta de estoque de feijão atualmente é atribuída à burocracia que impede a expansão da área irrigada na terceira safra, apontam os especialistas.
Embora a liberação de autorizações para uso de água subterrânea precise ser feita com cautela, é importante acelerar esse processo. Questões como a demora na emissão de licenças e os problemas com energia elétrica impactam diretamente na produção de alimentos. Nos últimos anos, a redução da área destinada ao plantio de feijão na primeira safra em favor da soja tem justificativa na adaptabilidade da soja às condições climáticas.
Porém, é essencial planejar o cultivo e o abastecimento de feijões irrigados para suprir a demanda até a colheita da segunda safra. A análise detalhada do cenário atual ao futuro permitirá tomar as melhores decisões em um mercado tenso, evitando prejuízos causados por oscilações nos preços. É importante que os produtores estejam atentos ao estoque disponível, à colheita e ao plantio, considerando que flutuações nos preços podem ocorrer rapidamente.
A entidade reforça a importância de monitorar de perto a situação e agir de forma estratégica para evitar surpresas desagradáveis relacionadas ao mercado de feijão. A previsão é de que, em maio e junho, os preços possam estar em queda rápida, caso as condições climáticas sejam favoráveis e o plantio tenha sido feito com preços elevados. É fundamental estar preparado para diferentes cenários e tomar decisões assertivas diante desse contexto desafiador.