de São Paulo.
Na safra 2023/24, os produtores de fumo do Estado do Paraná foram fortemente impactados por perdas financeiras, com um prejuízo de aproximadamente R$ 560 milhões e uma redução de 31 mil toneladas na produção. De acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, as perdas até então foram provenientes de plantas de porte pequeno.
Outras culturas da safra de verão, que já estão na fase final de plantio, também registraram prejuízos estimados em cerca de R$ 750 milhões. No entanto, devido ao estágio inicial da safra, esses valores são considerados preliminares. Nas regiões Sul e Oeste, a preocupação principal está relacionada à baixa luminosidade, que pode afetar o rendimento das atividades agrícolas, além da erosão ser considerada um fator agravante.
Além dos prejuízos mencionados, os agricultores tiveram que replantar algumas áreas, o que resultou em custos adicionais, já que mais de um terço dos gastos nestas culturas estão relacionados às sementes e à adubação.
No caso do arroz irrigado, ideal para a região do Noroeste do Estado, áreas alagadas por mais de um dia levaram a perda estimada de 36,6 mil toneladas.
Dentre as principais culturas do Paraná, o milho da segunda safra foi colhido antes das chuvas intensas, aproveitando as temperaturas mais altas, resultando em uma produção recorde de 14 milhões de toneladas.