Verificação das condições fitossanitárias das hortaliças no Rio Grande do Sul

Fortes prevalências de plantas invasoras são comuns em muitas regiões.

Verificação das condições fitossanitárias das hortaliças no Rio Grande do Sul

Na região de Bagé, em Alegrete, apesar das condições ambientais favoráveis, problemas fitossanitários como fungos e pragas - como pulgão e tripes - estão bastante presentes em praticamente todas as olerícolas. O Informativo Conjuntural aponta que alface, rúcula, couve e espinafre tiveram um melhor desenvolvimento na produção devido ao aumento da radiação solar e aos tratamentos contra doenças. Mandioca e batata-doce estão em fase de plantio, porém enfrentaram atrasos devido às chuvas. Além disso, a maioria das áreas está com alta incidência de plantas invasoras.

Em Ijuí, as altas temperaturas registradas recentemente prejudicaram o crescimento das olerícolas. Mandioca e batata-doce não foram afetadas pela redução das chuvas, mas houve um aumento de pragas em culturas como repolho, couve-flor e brócolis.

Na região de Santa Rosa, as áreas não irrigadas em cultivos a céu aberto estão sofrendo perdas devido às temperaturas elevadas e à falta de umidade no solo.

Em Santa Maria, as principais produções olerícolas estão se desenvolvendo bem, porém o excesso de calor está demandando um manejo mais rigoroso das estufas e uma intensificação na irrigação devido à constante umidade e calor, o que requer atenção especial para o controle de doenças fúngicas.

Na região de Soledade, as hortaliças estão se beneficiando das altas temperaturas e da radiação solar, no entanto, a baixa umidade relativa do ar tem requerido o uso de irrigação, o que tem aumentado a incidência de oídio, especialmente em cucurbitáceas como pepino, moranga e abóbora.