Durante o recesso anual que afeta a maioria das indústrias de fécula, a produção de mandioca enfrenta desafios. Com a paralisação para manutenção anual, poucas unidades continuam recebendo mandioca e algumas estão se preparando para retomar as operações em breve.

Segundo pesquisadores do Cepea, a menor demanda e o interesse crescente dos produtores em vender em determinadas áreas têm pressionado os preços da raiz. No entanto, a queda não foi acentuada, graças à demanda constante das farinheiras, que buscam manter a moagem da mandioca.

Na semana de 18 a 22 de dezembro, o preço médio da tonelada de mandioca entregue na fecularia, a prazo, foi de R$ 577,50, registrando uma queda de 0,41% em relação ao período anterior. Em termos reais, houve uma desvalorização significativa nos últimos 12 meses, totalizando 49,3% com base no IGP-DI de dezembro de 2023.

O setor de fécula de mandioca enfrenta desafios, mas a resiliência das farinheiras em manter a demanda indica relativa estabilidade. Os produtores buscam equilibrar oferta e demanda, desenvolvendo estratégias para lidar com as flutuações do mercado e os desafios sazonais.

À medida que se aproxima o próximo ano, especialistas enfatizam a importância de acompanhar as tendências de mercado, levando em consideração a demanda do consumidor, as condições climáticas e as políticas governamentais. A implementação de práticas agrícolas sustentáveis e a busca por eficiência na cadeia de produção são apontadas como cruciais para a adaptação do setor às mudanças em curso.

Apesar dos desafios persistentes, a expectativa é que a indústria de fécula de mandioca continue progredindo, explorando novas oportunidades e adotando medidas estratégicas para enfrentar as dificuldades do mercado.