Os principais vencimentos de milho encerraram o dia em variações negativas na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) nesta sexta-feira, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. "A preocupação com o clima nos próximos dias devido às ondas de calor pode ter influenciado as movimentações", observa. Além disso, o dólar encerrou o dia um pouco mais fraco, cotado a R$ 4,961 na venda. No entanto, devido à baixa atividade, é importante notar que essas variações representaram apenas um recuo, após os ganhos registrados no dia anterior, com pouca perspectiva de negociações a partir de segunda-feira.

Diante desse cenário, as cotações futuras fecharam em baixa. O vencimento de março/24 foi de R$ 63,17, com queda de R$ 0,23 no dia, mas alta de R$ 2,07 na semana; maio/24 fechou a R$ 60,70, com baixa de R$ 0,26 no dia, porém alta de R$ 4,26 na semana; e o vencimento julho/24 fechou a R$ 59,52, com alta de R$ 0,06 no dia e alta de R$ 2,47 na semana.

Na Bolsa de Chicago, o milho encerrou em alta devido à recompra técnica dos Fundos e às preocupações com o clima. "A cotação de março24, importante para a safra de verão, fechou em alta de 0,47% ou $ 2,00 cents/bushel a $ 428,25. Já a cotação para maio24 fechou em alta de 0,45% ou $ 2,00 cents/bushel a $ 441,75", destaca.

Após uma queda na sessão noturna, o milho se recuperou e fechou o dia com leve alta, impulsionado pela valorização do trigo e pela recompra dos contratos em aberto pelos Fundos de Investimentos. O mercado está atento às condições de seca em Iowa, estado dos EUA com a maior produção de milho e que apresenta 80% de seu território em alguma situação de seca.