Condições climáticas favoráveis impulsionam a produção de pêssegos
Na região de Caxias do Sul, as condições climáticas foram altamente favoráveis para o desenvolvimento da cultura do pêssego, proporcionando um período ideal para o crescimento e amadurecimento das frutas, bem como para as atividades de campo. A colheita das variedades de ciclo médio e semitardio já foi concluída, dando início às variedades de ciclo tardio, como Chiripá, Barbosa e Eragil.
Por outro lado, nas variedades tardias mencionadas, nota-se um baixo índice de gema vegetativa brotada, resultando em frutas com calibre inferior ao potencial e maturação atrasada. A emergência intensa de novos brotos nas pernadas dos pessegueiros requer intervenção através da poda verde. Os preços estão em alta devido à escassez de oferta e à demanda sazonal mais elevada devido às festividades.
Na região de Pelotas, onde a colheita está quase finalizada, os produtores estão realizando poda verde para maximizar a entrada de luz solar e a aeração dos pomares. No entanto, há relatos de grandes perdas devido à alta incidência da doença podridão-parda. As adversidades climáticas afetaram os pomares, resultando em previsões de colheita para a safra 2023/2024 em torno de 35 mil toneladas no máximo. Em resposta, agroindústrias e produtores acordaram em estabelecer preços mínimos de R$ 2,30/kg para pêssegos do tipo I e R$ 2,05/kg para o tipo II.
Na região de Soledade, a demanda por pêssegos aumentou devido às festas de final de ano. Variedades semiprecoces, como Chiripá e Chimarrita, estão em fase de colheita. No entanto, a alta presença de podridão-parda resultou em perdas significativas. O preço ao produtor para essas variedades é de R$ 3,50/kg.