Aumento na demanda por defensivos na safra de inverno de 2022
Segundo o especialista em análise de mercado e agronegócios Carlos Cogo, não haverá escassez de defensivos para a safra 2022/2023, apesar dos atrasos na entrega de matérias-primas. Ele afirma que há tempo suficiente para recompor a produção e garantir o abastecimento no início da safra de verão. Além disso, há uma maior procura por defensivos para a safra de inverno de 2022, especialmente para o trigo, que teve um aumento de área plantada em relação à temporada anterior.
O herbicida mais utilizado no Brasil, o glifosato, está ingressando sem problemas, com a maior parte das aquisições proveniente da China. Até o final de julho, a estimativa é que 70% dos defensivos necessários para a safra 2022/2023 já estejam no Brasil.
Em relação aos custos, para adquirir os defensivos necessários por hectare de soja nas Regiões Sul e Sudeste na safra 2021/2022 foram necessárias 4,1 sacas de 60 quilos. Para a próxima safra 2022/2023, espera-se um aumento nesse custo, prevendo-se 6,8 sacas por hectare nas Regiões Sul e Sudeste e 9,6 sacas por hectare nos Cerrados.