O cultivo de microverdes, hortaliças colhidas poucos dias após a semeadura e com comprimento entre 5 e 10 cm, tornou-se uma opção promissora para agricultores em busca de alternativas nutritivas e lucrativas. Esse mercado global movimenta mais de US$ 230 bilhões e espera-se que alcance US$ 315 bilhões até 2028, segundo a consultoria Mordor Intelligence.

Embora a América do Norte lidere no setor, a América Latina, incluindo o Brasil, está aumentando sua participação. O cultivo dessas hortaliças, que realizam fotossíntese para se desenvolver, ocorre na presença de luz, o que resulta em sabores intensos e diversas colorações.

A Embrapa ressalta que, apesar do possível custo elevado de comercialização, os microverdes são opções rentáveis para horticultores devido à rapidez das colheitas. Esse método não apenas traz benefícios econômicos, mas também atende à demanda crescente por alimentos frescos e saudáveis.

O mercado global em crescimento é impulsionado por mudanças nos padrões de consumo, aumento da conscientização sobre alimentação saudável e a busca por opções culinárias inovadoras. Embora a América do Norte lidere, a América Latina, especialmente o Brasil, está se destacando como produtor em ascensão de microverdes.

Apesar dos desafios, como o alto custo inicial de investimento, a sustentabilidade inerente ao cultivo de microverdes oferece uma solução promissora para os desafios ambientais enfrentados pela agricultura moderna.

Matheus Scarpat, Gerente Comercial das linhas Topseed e Topseed Garden da Agristar do Brasil, destaca a crescente relevância dos microverdes no mercado devido à sua versatilidade, valor nutricional e retorno financeiro positivo. Segundo ele, esse segmento está passando por um ótimo momento.