Biossensor prova sua eficácia em testes importantes
Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Ciência e Tecnologia da Informação de Nanjing, em colaboração com parceiros, alcançou um avanço significativo no campo da detecção de culturas geneticamente modificadas (OGMs). O estudo, detalhado na Analytica Chimica Acta, introduziu um biossensor inovador que promete revolucionar a regulamentação e monitoramento agrícola.
Desde o surgimento das culturas geneticamente modificadas, a agricultura tem testemunhado avanços substanciais. No entanto, a regulação dessas culturas requer ferramentas de detecção sensíveis e precisas, levando os pesquisadores a adotar a tecnologia CRISPR-Cas12a como base para o biossensor, visando aprimorar a detecção.
O MON810, uma variedade amplamente utilizada de milho geneticamente modificado, foi o principal foco da pesquisa. Utilizando um tetraedro de DNA como estrutura, os pesquisadores conseguiram melhorar a estabilidade e eficiência das soluções no eletrodo. Esse avanço estabeleceu uma base sólida para o biossensor, que se destaca pela capacidade de direcionar locais específicos no transgene, oferecendo maior precisão em comparação com técnicas convencionais, como a ocorrência na cadeia da polimerase quantitativa em tempo real.
Os testes realizados validaram a eficácia do biossensor, demonstrando alta especificidade, detecção rápida e resultados precisos. Esta conquista representa uma solução promissora para a detecção local de culturas geneticamente modificadas, proporcionando um método mais eficiente e confiável para os esforços de monitoramento agrícola.