Milho safrinha: Safra impulsionada por chuvas e manejo adequado

Diferenças regionais marcam o cenário agrícola do Brasil

Milho safrinha: Safra impulsionada por chuvas e manejo adequado

De acordo com o Boletim de Monitoramento Semanal da Conab, o plantio do milho safrinha no Brasil está avançando de forma positiva, porém, com cenários regionais distintos devido às condições climáticas específicas de cada área. Em Mato Grosso, a fase de semeadura está quase concluída, com um manejo adequado e um clima favorável contribuindo positivamente para o crescimento das lavouras, indicando um cenário promissor para a agricultura na região.

Por outro lado, no Extremo-Oeste do Paraná, a situação é menos otimista devido à escassez de chuvas e às altas temperaturas, que têm impactado negativamente o desenvolvimento das lavouras. No Mato Grosso do Sul, as condições climáticas estão afetando a continuidade da semeadura, com algumas lavouras apresentando sinais de estresse hídrico, exigindo monitoramento e manejo adequados.

Em Goiás, a semeadura está praticamente finalizada, e o desenvolvimento da cultura é considerado positivo, apontando para uma tendência favorável em termos de produção agrícola na região, desde que as condições climáticas permaneçam favoráveis. Minas Gerais apresenta um clima propício para o plantio, sendo um fator crucial para o sucesso agrícola. Em Tocantins, as lavouras estão em boas condições, sugerindo um cenário positivo para a agricultura na região, enquanto no Maranhão, o plantio avança, especialmente na região Sul.

No Pará, as lavouras estão sendo beneficiadas pelas chuvas adequadas, essenciais para o desenvolvimento saudável das culturas. O monitoramento até 10 de Março indica que cerca de 5,4% das lavouras estão avançando para o florescimento, demandando atenção nas áreas sob influência da onda de calor. A semeadura está na reta final, com 82,2% das lavouras já plantadas, sendo 81,3% em desenvolvimento vegetativo e 13,3% em emergência.

O ritmo da safra está mais adiantado (13,7%) em comparação com o mesmo período da temporada anterior, quando estava em 72,5%.

[Fonte: Conab]