Avanço da semeadura em MT, enquanto escassez hídrica preocupa no PR e irregularidade das chuvas ameaça safra em MS.
A semeadura do milho safrinha está ocorrendo plenamente no Brasil, com destaque para o avanço significativo no plantio em Mato Grosso, impulsionado pela antecipação do ciclo da soja e uma menor área destinada ao milho. No entanto, o boletim de monitoramento agrícola da Conab alerta para a escassez de água no Paraná e para a irregularidade das chuvas em Mato Grosso do Sul, que podem afetar o desenvolvimento das lavouras.
Em Mato Grosso, o plantio está avançando significativamente, superando os estágios da safra anterior. Esse adiantamento se deve em parte à antecipação do ciclo da soja e à redução da área plantada. As chuvas bem distribuídas têm sido essenciais para apoiar o crescimento saudável das lavouras nessa região.
No Paraná, a situação das lavouras é majoritariamente positiva, com a maioria apresentando um bom desenvolvimento. No entanto, no Extremo-Oeste do estado, a falta de água tem sido um desafio, prejudicando o crescimento das plantações.
Já em Mato Grosso do Sul, a irregularidade das chuvas tem afetado o progresso da semeadura. Apesar das dificuldades, as lavouras já implantadas não foram significativamente impactadas.
Em Goiás, o plantio está progredindo bem, com as lavouras em boas condições. Em Minas Gerais, a semeadura está avançando, porém de forma mais lenta em comparação com a safra anterior, podendo ser influenciada por fatores climáticos e de manejo agrícola.
No Pará, as chuvas frequentes estão beneficiando as lavouras, ressaltando a importância da precipitação para a agricultura nessa região.
A safra de 2024 apresenta um progresso significativo, com 73,7% da área nacional já semeada. Considerando os estados monitorados pela Conab, a safra está 10,1 pontos percentuais adiantada em comparação com o mesmo período do ano passado.
É importante destacar que 3/4 das lavouras estão em fase de desenvolvimento vegetativo, com aquelas semeadas no início da janela de plantio avançando para a fase de floração (1,1%), momento crucial para determinar o potencial produtivo da cultura.