Produção de feijão na segunda safra no Rio Grande do Sul: quais são as perspectivas para o cultivo?

Cotação do feijão registra redução nos preços, aponta Emater/RS-Ascar

Produção de feijão na segunda safra no Rio Grande do Sul: quais são as perspectivas para o cultivo?

Segundo informações do Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, a segunda safra de feijão no Rio Grande do Sul apresenta uma área cultivada estimada em 19.900 hectares e uma produtividade prevista de 1.568 kg/ha. As lavouras estão em fase de crescimento saudável, com boa floração e formação adequada de vagens. No entanto, a colheita ainda está em andamento, avançando lentamente à medida que aguarda a conclusão do ciclo das plantações.

Quanto à sanidade das plantas, há registros específicos de antracnose, principal doença que afeta essa cultura. Nas regiões de Frederico Westphalen e Ijuí, as lavouras apresentam diferentes estágios de desenvolvimento, com expectativas de rendimento variadas. Em Frederico Westphalen, a projeção atual é de 1.814 kg/ha, enquanto em Ijuí prevalecem áreas com potencial produtivo promissor e excelente condição fitossanitária.

Na região de Santa Maria, observa-se um progresso diversificado nas fases de crescimento das plantações, com algumas já em maturação e processo de colheita. Em Soledade, as condições climáticas têm sido favoráveis, com temperaturas adequadas, chuvas regulares e radiação solar suficiente, proporcionando um ambiente propício para o desenvolvimento saudável das lavouras. O monitoramento e controle de pragas e doenças, como vaquinha, ácaro e antracnose, estão em andamento, com baixa incidência desses problemas de modo geral.

No que se refere à comercialização, o levantamento de preços semanal da Emater/RS-Ascar indica uma redução na cotação média da saca de feijão no Estado, que passou de R$ 317,70 para R$ 297,13 na última semana, representando uma diminuição de 6,47%. Essa variação pode ter impacto sobre os produtores e os mercados nos próximos períodos.