Conforme informações da Pesquisa Trimestral do Abate de Animais do IBGE, divulgadas recentemente, o Paraná se destacou como o principal produtor de carne suína proveniente de abatedouros com inspeção estadual em 2023. Isso indica que a maior parte da carne produzida pode ser vendida apenas dentro do estado. O Paraná foi responsável por 21% da produção nacional desse tipo de carne, alcançando cerca de 161 mil toneladas, seguido por Minas Gerais (18,4%) e Santa Catarina (16,6%). Em relação ao ano anterior, houve um aumento de 5,15% na produção de carne suína com inspeção estadual no Paraná.

No caso da carne suína com inspeção municipal, que geralmente restringe a comercialização ao município de origem, Minas Gerais se destacou com 29,5% da produção, seguido pelo Rio Grande do Sul (27,3%) e Paraná (14,0%).

Essas análises estão presentes no Boletim de Conjuntura Agropecuária da semana de 15 a 21 de março, elaborado pelo Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

Quanto à produção de carne suína em abatedouros com inspeção federal, que autoriza a comercialização nacional e internacional, Santa Catarina liderou com cerca de 1,4 milhões de toneladas, representando 32,4% da produção nacional. O Paraná ficou em segundo lugar com 22,2%, seguido pelo Rio Grande do Sul com 18,0%.

Estima-se que, do total produzido em abatedouros com inspeção federal, Santa Catarina exportou aproximadamente 45,7% da carne suína produzida, seguido por Rio Grande do Sul (34,5%) e Paraná (17,0%).

Esses dados evidenciam a relevância do Paraná como o segundo maior produtor de carne suína em 2023 e o terceiro maior exportador. Levando em consideração tanto o mercado interno quanto as exportações, o Paraná foi o estado que mais abasteceu o mercado interno com carne suína, somando cerca de 992 mil toneladas, seguido por Santa Catarina (916 mil t) e Rio Grande do Sul (628 mil t).