Bolsa de Chicago fecha em alta impulsionada pelo preço do petróleo e clima nos EUA
Apesar dos números fracos na exportação de milho, os traders enxergam a possibilidade de lucro na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), conforme informações divulgadas pela TF Agroeconômica. Durante o dia, o dólar flertou com a quebra do suporte de R$ 5,00 devido a declarações cautelosas de dirigentes do Federal Reserve sobre a possibilidade de inflação, o que impulsionou os vencimentos, resultando em um ganho de 0,19% e fechando a R$ 5,05 na venda.
Neste contexto, mesmo com a Anec relatando uma redução nas exportações de milho do Brasil em março, as cotações futuras fecharam em alta. Os contratos de maio/24 subiram para R$ 59,39, registrando um acréscimo de R$ 0,50 no dia, enquanto os contratos de julho/24 fecharam em R$ 59,75, com um aumento de R$ 0,49. Já os contratos para setembro/24 encerraram a R$ 61,18, com uma alta de R$ 0,30.
Na Bolsa de Chicago, os preços também subiram impulsionados pelo petróleo e pelo clima nos EUA. Os contratos de maio24, que servem como referência para a safra de verão, fecharam em alta de 0,81% a $ 435,25, enquanto os contratos de julho24 subiram 0,56%, chegando a $ 447,50.
Essa valorização foi sustentada pela alta do petróleo, pelas exportações dentro das expectativas e pelo clima favorável no início do plantio nos EUA. O Monitor da Seca nos EUA indicou um aumento de 23% para 24% nas áreas de milho afetadas pela seca, sendo que Iowa mantém mais de 70% do território em situação de seca, com 30% em condição severa, apesar de ter diminuído em relação ao ano anterior, quando estava em 29%.