A presença de milho na B3 e a importância da análise climática

Milho fecha em alta em Chicago devido à demanda pelo grão norte-americano

A presença de milho na B3 e a importância da análise climática

Durante a safrinha de milho, o foco no clima persiste e os vencimentos fecharam de forma mista nesta terça-feira, de acordo com informações da TF Agroeconômica. Os traders mantiveram a atenção no clima da safrinha, resultando em vencimentos de curto prazo em alta e vencimentos de médio e longo prazo (setembro/24 e seguintes) em baixa.

A preocupação com o risco climático da safrinha continua presente, devido à possibilidade de novas secas em abril, conforme indicam os modelos meteorológicos. Diante desse cenário, as cotações futuras encerraram com posições mistas: o vencimento de maio/24 alcançou R$ 61,58, com alta de R$ 0,63 no dia e baixa de R$ 1,21 na semana; o vencimento de julho/24 fechou em R$ 61,07, registrando alta de R$ 0,13 no dia e baixa de R$ 0,47 na semana; e o vencimento de setembro/24 encerrou em R$ 61,85, com baixa de R$ 0,26 no dia e baixa de R$ 1,05 na semana.

No mercado de Chicago, o milho fechou em alta devido à demanda pelo grão norte-americano. A cotação de maio/24, importante para a safra de verão brasileira, fechou em alta de 0,80% ou $ 3,50 cents/bushel a $ 439,50. Já a cotação de julho/24 subiu 0,78% ou $ 3,50 cents/bushel, atingindo $ 452,25.

Os preços do milho obtiveram impulso positivo com os bons dados de exportação dos Estados Unidos. Apesar da abundância de grãos no país, os embarques totais estão superando o ano anterior. A redução sazonal dos embarques de milho no Brasil, devido à preferência por soja nos portos, está abrindo espaço para o grão americano no mercado internacional. Por sua vez, as chuvas na Argentina podem atrasar a colheita do milho no país, o que também contribuiu para a sustentação dos preços.