Milho em Chicago fecha em alta impulsionado por vendas externas e clima favorável nas Américas
Após uma semana positiva, os contratos de milho sofreram ajustes e traders estão realizando lucro nesta sexta-feira na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), de acordo com a TF Agroeconômica. Os ganhos alcançados ao longo da semana permitiram que os traders realizassem lucros, com devoluções que variaram de 0,11% a 3,6% nos contratos com vencimentos entre março/24 e janeiro/25.
A preocupação persiste em relação à onda de calor que está afetando principalmente os estados do sul, mas também todo o centro-sul e deve continuar até o final do verão, em 20 de janeiro da próxima semana. Diante desse cenário, os preços futuros fecharam em baixa: o contrato para março/24 foi de R$ 63,14, com alta de R$ 0,11 no dia e baixa de R$ -0,03 na semana; maio/24 fechou a R$ 60,81, com queda de R$ -2,30 no dia e alta de R$ 0,11 na semana; e o contrato de julho/24 encerrou a R$ 60,62, com baixa de R$ -2,10 no dia e alta de R$ 1,10 na semana.
Em Chicago, o milho fechou em alta devido às vendas externas e ao clima nas Américas. O contrato para maio/24, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,69% ou $ 3,00 cents/bushel a $ 436,75. Já o contrato para julho/24 encerrou em alta de 0,62% ou $ 2,75 cents/bushel a $ 449,00.
Além disso, as preocupações com as condições secas no Meio-Oeste americano antes do início do plantio estão preocupando os traders americanos. A safra na América do Sul, com perda de qualidade na Argentina e ondas de calor no Brasil, também contribuíram para a alta dos preços. No entanto, a recuperação nesta sexta-feira não foi suficiente para compensar a realização de lucros por parte dos investidores durante a semana, resultando em uma queda acumulada de -0,68% ou $-3,00 cents/bushel para o cereal.