Milho encerra o dia com variação mínima na Bolsa de Chicago
O cenário de milho na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) foi influenciado pela previsão de nova onda de calor e ritmo fraco de embarques, conforme relatório da TF Agroeconômica. Após flutuações negativas intensas no início do dia, os contratos encerraram sem variação, revertendo perdas semanais observadas na sexta-feira.
A Secex anunciou que a média diária de embarques foi de 20.712 mil toneladas (-64,3% em comparação com o ano anterior), totalizando 227,8 mil toneladas embarcadas. Enquanto isso, as ondas de calor persistem em praticamente todas as regiões dos estados do sul e do centro-sul até sexta-feira.
Em resposta a esse quadro, os contratos futuros fecharam em alta. Os valores de fechamento foram: maio/24 a R$ 60,95 com aumento de R$ 0,14 no dia, mas queda de R$ 0,85 na semana; julho/24 fechou a R$ 60,94, com alta de R$ 0,32 no dia e de R$ 0,90 na semana; setembro/24 fechou a R$ 62,11, alta de R$ 0,45 no dia e R$ 0,22 na semana.
Na Bolsa de Chicago, o milho encerrou praticamente inalterado devido aos bons embarques e grande disponibilidade. As cotações para maio24 e julho24 foram de $ 436,00 e $ 448,75, respectivamente, com ligeiras quedas. Os embarques de milho inspecionados para exportação nos EUA totalizaram 1.238.897 toneladas, um número superior ao da semana anterior. Os embarques totais até o momento nesta safra ultrapassam os do ciclo anterior, atingindo 23,09 milhões de toneladas.