Estabilidade nas cotações do milho em Chicago
Durante a semana em Chicago, as cotações do milho permaneceram praticamente estáveis, aguardando o relatório de oferta e demanda do USDA divulgado na quinta-feira (11). Após a divulgação do relatório, o mercado fechou o primeiro mês a US$ 4,28/bushel, em comparação com os US$ 4,35 da semana anterior, indicando um leve viés baixista. A média de março ficou em US$ 4,29/bushel, representando um aumento de 1,4% em relação a fevereiro, enquanto em março do ano passado era de US$ 6,37/bushel, o que significa uma queda de 32,6% nos últimos 12 meses em Chicago.
De acordo com o relatório, a produção de milho nos EUA para a safra de 2023/24 se manteve em 389,7 milhões de toneladas, com estoques finais reduzidos para 53,9 milhões de toneladas. A produção do Brasil permaneceu em 124 milhões de toneladas, já a da Argentina foi reduzida para 55 milhões, com exportações previstas em 52 milhões e 42 milhões de toneladas respectivamente. O preço médio para produtores americanos foi ajustado para US$ 4,70/bushel.
Em relação ao plantio nos EUA, dados apontam que atingiu 3% da área esperada em 07/04, acima da média histórica de 2% para esta data. Illinois havia plantado 2% da área, enquanto o Tennessee atingiu 59%.
Na Argentina, a previsão de safra de milho foi revisada para baixo pela Bolsa de Grãos de Buenos Aires, com uma estimativa de colheita de cerca de 52 milhões de toneladas, contra os 54 milhões previstos anteriormente, devido a problemas com pragas e outras doenças.
Quanto à Ucrânia, foi anunciada a exportação de 600.000 toneladas de milho para a China em abril e outras 400.000 toneladas em maio. No total, a Ucrânia espera exportar 22 milhões de toneladas de milho neste ano comercial de 2023/24 para todos os destinos, sendo um importante concorrente brasileiro na exportação do cereal.