Os aumentos nos preços dos planos de saúde, do tomate e da cebola foram os principais responsáveis pela inflação de 0,16% registrada pelo IPCA em março deste ano, de acordo com dados divulgados pelo IBGE. Em fevereiro, a inflação havia sido de 0,83%.

O preço da cebola aumentou 14,34% no mês, enquanto o do tomate subiu 9,85%. Outros alimentos que também tiveram aumentos significativos foram a banana prata (7,79%), açaí (14,20%), alho (7,90%), mamão (6,40%), laranja pera (5,49%), ovo de galinha (4,59%), leite longa vida (2,63%), refrigerante e água mineral (1,23%).

Esses aumentos nos preços dos alimentos contribuíram para a inflação do mês, juntamente com os planos de saúde que variaram 0,77% e os produtos farmacêuticos que tiveram uma alta de 0,52%. Por outro lado, o grupo transportes registrou uma deflação de 0,33%, o que contribuiu para a redução da inflação de fevereiro para março, que passou de 0,83% para 0,16%.

Além disso, itens como passagens aéreas, gás veicular, óleo diesel, tarifa do ônibus urbano, comunicação e artigos de residência apresentaram deflação em março. A educação, que teve uma alta significativa em fevereiro, contribuiu para a queda do IPCA em março, com uma taxa bem menor. Os demais grupos de despesas como habitação, vestuário e despesas pessoais também tiveram variações nas taxas de inflação. Entre as capitais e regiões metropolitanas, São Luís teve a maior alta de preços, enquanto Porto Alegre foi a única a apresentar deflação.