Milho: Exportações enfraquecem B3

Milho fecha em alta na Bolsa de Chicago influenciado por condições climáticas nos EUA e tensões no Mar Negro

Milho: Exportações enfraquecem B3

Apesar das altas do milho no mercado internacional, a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) perdeu força devido às questões relacionadas à exportação, conforme apontado pela TF Agroeconômica. Os traders locais mostraram pessimismo devido à baixa do dólar (R$ 5,169 na venda, com queda de -0,59%) e aos dados de exportação divulgados pela Secex, mesmo com as altas bem definidas no cenário internacional provocadas pelo clima favorável às lavouras de trigo que também impulsionou o mercado do milho.

De acordo com os números divulgados pelo órgão, houve uma redução significativa de 91% nas exportações de milho na terceira semana de abril, com o embarque de 34,3 mil toneladas, em comparação com as 470,8 mil toneladas do ano passado. A média diária de embarques até a terceira semana de abril de 2024 foi de 2.282,4 toneladas, representando uma queda de 91,3% em relação à média diária do mesmo período do ano anterior.

Diante desse cenário, as cotações futuras do milho fecharam em baixa, com destaque para os vencimentos de maio/24, julho/24 e setembro/24, todos registrando quedas nos valores. Enquanto isso, na Bolsa de Chicago, o milho fechou em alta, influenciado pelo clima nos EUA e ataques no Mar Negro.

Os Fundos de investimentos recompraram posições vendidas devido à seca persistente em Iowa, principal Estado produtor de milho nos EUA, e a forte alta do trigo também contribuiu para a valorização do milho. Os ataques na região portuária de Odessa, na Ucrânia, que é um grande exportador de milho e trigo, também impactaram nas cotações dos dois grãos, conforme destacado.