Cotações futuras encerram em queda diante do cenário atual
Os relatórios do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mantiveram-se praticamente inalterados em relação ao milho. Isso resultou em uma queda no preço do cereal na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), de acordo com informações da TF Agroeconômica.
Embora os números dos relatórios do USDA e Conab tenham ficado abaixo das expectativas, estavam dentro da estimativa dos traders, o que não surpreendeu o mercado. Este já vinha de uma semana negativa tanto na bolsa brasileira quanto internacional. A Conab reduziu a produção brasileira em 1,8 milhão de toneladas, totalizando 110,9 milhões, enquanto o USDA manteve a produção em 124,0 milhões de toneladas, surpreendendo pouco os traders. Além disso, houve uma ligeira alteração na produção argentina, que passou de 56 para 55 milhões de toneladas.
Diante desse cenário, as cotações futuras do milho fecharam em baixa na B3. Em Chicago, o milho também encerrou com queda, devido à grande oferta mundial do cereal. Os cortes nos estoques mundiais e americanos não foram tão expressivos quanto o mercado esperava. A decisão de manter a safra de milho do Brasil em 124 milhões de toneladas chamou a atenção, uma vez que a Conab reduziu sua estimativa para 110,96 milhões de toneladas.