No mercado de milho do estado do Rio Grande do Sul, começam a surgir cogitações sobre as ofertas de milho argentino, mas os negócios continuam travados, conforme informações divulgadas pela TF Agroeconômica. Com aproximadamente 15% da colheita argentina já concluída, algumas ofertas de milho do país para compradores no RS começam a aparecer, porém ainda distantes do valor proposto, e por enquanto, não conseguem competir com o milho local, que ainda está custando em torno de R$ 58/60 a saca. As primeiras ofertas de milho nacionalizado, provenientes da Argentina, estão em cerca de US$ 230,00 por tonelada, ou aproximadamente R$ 69,96, considerando a cotação do dólar atual (R$ 5,07).

Em Santa Catarina, foram registrados negócios no oeste com valores variando entre R$ 61,00 a R$ 62,50. Apesar de alguns atrasos pontuais devido às chuvas e dificuldades de acesso às lavouras, o plantio da safrinha está praticamente finalizado em SC. Estimativas apontam que dentro de 3 ou 4 dias, ou seja, ainda esta semana, o plantio deve estar totalmente concluído. Há confirmação de suspeitas sobre a redução da área, com muitos produtores migrando para a soja.

No Paraná, as indicações melhoraram, mas a movimentação ainda é fraca. As indicações oscilam entre R$ 58,00 a R$ 60,00 no norte, Cascavel a R$ 58,00 e Campos Gerais a R$ 58,00 no spot e R$ 50,00 para a safrinha com entrega em julho. Não foram reportados negócios no início desta semana.

No Mato Grosso do Sul, há uma diferença significativa nas indicações, variando entre R$ 3 a R$ 4,00. Em Maracaju, as indicações estão em R$ 48,00; em Dourados e Naviraí em R$ 49,00; e em São Gabriel, R$ 46,00. O mercado apresenta um ritmo bastante lento, com produtores iniciando pedidos a R$ 50,00 e a maioria dos lotes a R$ 52,00. Não foram reportados negócios nesta quarta-feira; contudo, há rumores no mercado apontando para possíveis negociações mais ao sul, próximas a Naviraí, a R$ 50,00 com retirada no interior.