Ofertas de safrinha atraem tradings no Paraná
No Rio Grande do Sul, o mercado de milho permanece estagnado, com produtores e compradores em desacordo, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. Existe uma situação de equilíbrio no mercado de milho gaúcho, com as indústrias abastecidas até o final de abril e grande parte de maio, agora direcionando seu foco para os meses da safrinha. Nas cotações atuais das fábricas, os preços variam: Santa Rosa a R$ 58,00; Não-Me-Toque a R$ 59,00; Marau, Gaurama e Frederico a R$ 60,00; Arroio do Meio, Lajeado e Montenegro a R$ 61,00. Os preços de varejo estão em R$ 52,00 a saca, porém não houve transações vistas até o momento.
Santa Catarina está enfrentando escassez de negociações imediatas, com compradores optando por focar na safrinha. Os produtores estão pedindo a partir de R$ 63,00 no interior, mas a maioria dos lotes está sendo negociada por R$ 65,00 ou mais. As cotações atuais estão ao redor de R$ 62,00 em Campos Novos (-R$ 1,00); R$ 62,00 em Chapecó (-R$ 1,00); R$ 67,00 em Rio do Sul. Em SFS, as indicações variam de R$ 58,00 a R$ 61,00 em agosto e até R$ 62,00 em setembro. Não houve relatos de negociações durante o dia de hoje.
No Paraná, as tradings estão recebendo ofertas da safrinha e aproveitando para realizar negócios. A estratégia de melhorar os preços tem surtido efeito, especialmente para embarques CIF em Paranaguá, incentivando negociações nos portos.
Já no Mato Grosso do Sul, as indicações variam entre R$ 48/49/50, porém não têm atraído os produtores. Em Maracaju, as indicações estão em R$ 50,00 ( 2,00); Dourados e Naviraí em R$ 48,00 (-1,00); e São Gabriel a R$ 48,00 ( 1,00). O mercado está em um ritmo bastante lento, com produtores pedindo a partir de R$ 50,00, mas a maioria dos lotes sendo vendidos a R$ 52,00. Não houve relatos de negócios nesta quinta-feira.