No mercado brasileiro de milho para exportação, os prêmios estão em recuo, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. "Os prêmios diminuíram para $ 62 cents/bushel em julho/24 e $ 52 em agosto/24, mantiveram-se em $ 60 em setembro/24 e subiram para $ 58 em outubro/24 nos portos de Santos e Tubarão", explica.

Na China, o preço do milho aumentou em 10 CNY/t para maio e 6 CNY/t para julho. Já o amido de milho subiu 24 CNY/t para maio e 10 CNY/t para julho. Os ovos permaneceram estáveis em abril e caíram em -79 CNY/500kg para maio. Enquanto o preço do suíno diminuiu 40 CNY/t para maio e 15 CNY/t para junho.

Na Argentina, o cenário para o milho não teve grandes mudanças. "Houve mais compradores ativos e posições de compra abertas, mantendo a tendência de alta nos valores em aberto. O preço MATBA oscilou em torno de US$ 179,00 no porto para abril, comparado com os US$ 179,50 anteriores e Chicago a US$ 170,66", aponta.

Os preços aproximados do milho argentino FOB fecharam em cerca de US$ 194 para abril, US$ 201 para maio e US$ 198 para junho. Já os preços flat do milho caíram para US$ 189 FOB nos EUA, US$ 194 FOB Up River na Argentina, US$ 205 FOB em Santos, US$ 212 FOB na França, US$ 200 FOB na Romênia, US$ 175 na Rússia e US$ 175 na Ucrânia.

No Paraguai, ainda há um bom volume disponível. "Embora algumas indústrias avícolas ainda busquem lotes por volta de 180 dólares em suas fábricas, observamos que há um volume considerável de milho disponível, mas os negócios são difíceis de concluir devido à diferença de preço entre as partes. Acreditamos que atualmente uma diferença de 10 dólares seria o impasse entre comprador e vendedor. O milho Safrinha na região Norte já está sofrendo perdas devido à falta de chuvas tardias", conclui.