Segundo os primeiros dados de abate divulgados pelo IBGE para o primeiro trimestre de 2024, a produção de carne suína no Brasil teve uma leve redução de 1% em comparação com o mesmo período do ano anterior, passando de 1,29 para 1,28 milhão de toneladas. Essas informações foram ressaltadas no Boletim de Conjuntura Agropecuária da semana de 10 a 16 de maio, elaborado pelos técnicos do Deral, vinculado à Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

Apesar da queda na produção, as exportações de carne suína tiveram um aumento de 2% no primeiro trimestre de 2024 em relação ao mesmo período de 2023, de acordo com dados do Agrostat/MAPA. Esse crescimento foi impulsionado pelo aumento significativo das vendas para países parceiros importantes do Brasil, como Filipinas (105%), Chile (24%), Japão (112%) e Angola (46%). No entanto, as exportações para a China, principal destino da carne suína brasileira, tiveram uma redução de 37% devido à recomposição do rebanho suíno no país após o surto de Peste Suína Africana.

A diminuição na produção de carne suína no Brasil pode ser associada a uma demanda interna um pouco mais fraca em 2024.