Na quinta-feira (9), o Corpo de Bombeiros Militar de São Paulo resgatou um cavalo ilhado em meio às enchentes no Rio Grande do Sul. O animal foi sedado, colocado em um bote e retirado do telhado de uma casa no município de Canoas (RS). A situação gerou comoção nas redes sociais, assim como o resgate de mais de 2 mil animais desde o início das enchentes no Sul do país, como o cavalo batizado de Caramelo.

O Grupo de Resposta a Animais em Desastres (GRAD) leva adiante essas operações complexas, necessitando de voluntários, doações de casinhas, caminhas, medicamentos, vacinas e leitores de microchip animal para oferecer condições adequadas aos animais resgatados. A logística envolve triagem, cuidados médicos e mobilização de recursos.

A médica veterinária Carla Sássi compartilhou nas redes sociais a experiência de resgatar um cavalo ilhado em Canoas, destacando os desafios enfrentados e a necessidade de aeronave para casos específicos. A ativista Luisa Mell também participou de resgates, enfatizando a dificuldade em acessar animais presos e garantir a segurança de todos durante as operações. A busca por lares temporários ou permanentes para os animais resgatados também é uma preocupação constante.