Instituições como Banco do Brasil e Caixa são as únicas autorizadas de acordo com medidas provisórias do governo
A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) pretende que os bancos cooperativos também possam realizar os novos financiamentos com descontos nos juros e nas parcelas para pequenos e médios produtores do Rio Grande do Sul prejudicados pela catástrofe climática no Estado. Atualmente, somente instituições oficiais, como Banco do Brasil e Caixa, têm essa autorização de acordo com as medidas provisórias do governo.
Além disso, a bancada ruralista buscará apoio para o seguro rural e uma solução para a alta sinistralidade causada pelos eventos climáticos ocorridos recentemente. Os deputados e senadores da bancada ruralista devem apresentar emendas às medidas provisórias com ações de suporte e liberação de recursos para o Estado afetado pelas fortes chuvas e inundações.
O deputado Pedro Lupion, presidente da FPA, destacou que os bancos cooperativos do Rio Grande do Sul têm capacidade para participar desse sistema de crédito e devem ser incluídos. Já foi apresentada uma emenda com esse propósito pelo deputado Heitor Schuch à MP 1.216/2024.
Além disso, a FPA defende a anistia da dívida do Estado com a União, a revisão do seguro rural e a reconstrução dos setores prejudicados. Lupion também ressalta a importância de rever a resolução que limita a cobertura do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) no Estado.
Outras preocupações envolvem a compra de arroz importado, a expansão da produção em outras regiões para compensar possíveis defasagens e a necessidade de atenção à suinocultura. Além disso, o próximo Plano Safra 2024/25 preocupa, pois será necessário encontrar recursos para garantir a equalização de juros do crédito rural.
Dessa forma, a FPA está empenhada em buscar soluções e apoio para o Rio Grande do Sul diante dos desafios enfrentados pela agricultura e pecuária do estado.