Fevereiro está sendo marcado por chuvas irregulares no Centro-Norte do Brasil, mas as projeções indicam que algumas regiões terão chuvas volumosas, favorecendo o início do plantio de algodão, milho safrinha e feijão. Na primeira metade do mês, houve chuvas muito irregulares, especialmente no Norte, como em Rondônia, Mato Grosso, Goiás, Pará, Amazonas e Amapá.

No Centro-Sul, as chuvas também têm estado abaixo da média, como no Sul de Minas, São Paulo e leste do Mato Grosso do Sul. No entanto, algumas áreas tiveram chuvas dentro do esperado para esta época, inclusive no Nordeste, onde a previsão é de chuvas acima da média nos primeiros 15 dias de fevereiro.

Para os próximos 15 dias, esperam-se chuvas frequentes no MATOPIBA e no sul da região Norte, seguindo o padrão esperado para o período. A região Nordeste continuará com áreas instáveis devido às chuvas acima da média. Um ciclone também deve contribuir para a formação de corredores de umidade até pelo menos o dia 22 de fevereiro.

Os próximos dias devem trazer a ocorrência de chuvas, favorecendo a região, em especial no meio norte de Santa Catarina e centro-sul do Rio Grande do Sul. O avanço de instabilidades associadas a frentes frias tende a aumentar a quantidade de chuva, com acumulados acima dos 200 mm em algumas áreas. Por outro lado, no noroeste do Paraná, espera-se um período mais seco, com até 50 mm de chuva.

A influência do ciclone na costa manterá os corredores de umidade ativos. São esperados volumes de chuva entre 150 e 200 mm em áreas do leste de Minas Gerais e entre 100 e 150 mm em outras regiões. No oeste de São Paulo, as chuvas devem ser inferiores a 50 mm, acompanhadas por dias mais quentes.

A combinação entre calor e umidade garantirá as condições de chuva na região. No entanto, no sul do Mato Grosso do Sul, espera-se um período mais seco, com menos de 50 mm de chuva e temperaturas próximas dos 40°C. Já em Mato Grosso e Goiás, prevê-se acumulados acima dos 200 mm, principalmente nas áreas mais ao norte.

As condições de chuva serão abundantes em áreas do Maranhão e Piauí, onde são esperados mais de 250 mm, favorecendo o desenvolvimento inicial das lavouras de milho safrinha e algodão. Entretanto, áreas no nordeste do Nordeste passarão por um período mais seco.

Na região sul, como no AMACRO, sudeste do Pará e Tocantins, as instabilidades se concentrarão, com destaque para Tocantins, onde são esperados volumes acima de 400 mm. Em contrapartida, no norte de Roraima haverá chuvas abaixo de 5 mm e no Baixo Amazonas (PA) inferiores a 25 mm.