Devido às condições climáticas adversas neste mês de novembro, os produtores de cebola nas regiões Nordeste e Sul do Brasil estão enfrentando desafios significativos. No Nordeste, o calor intenso em Irecê (BA), Vale do São Francisco (PE/BA) e Baraúna (RN) está preocupando os produtores de cebola, causando aumento de pragas e redução do calibre dos bulbos, afetando a produção e a qualidade do produto final.

Enquanto isso, no Sul do país, as chuvas intensas estão trazendo transtornos para os produtores de cebola. Em Ituporanga (SC), as precipitações impediram o manejo nas roças por uma semana crucial, comprometendo a qualidade das cebolas e aumentando o tempo de cura devido à alta umidade. Em Guarapuava e Irati (PR), apesar do maior volume de cebolas colhidas e comercializadas, a qualidade está prejudicada, com ocorrência de podridão e bacterioses, afetando a aceitação no mercado.

Essas condições climáticas adversas estão impactando diretamente a comercialização das cebolas. Os produtores enfrentam desafios para garantir a rentabilidade de suas safras devido à lenta aceitação no mercado e à qualidade inferior dos produtos. Os consumidores também devem ficar atentos à qualidade das cebolas provenientes dessas regiões afetadas, pois o aumento de pragas, calibre inferior, podridão e bacterioses podem comprometer a experiência culinária e a durabilidade do produto.