Colheita de pêssego é prejudicada por atrasos

Mosca-das-frutas: a principal praga em destaque

Colheita de pêssego é prejudicada por atrasos

Na região de Caxias do Sul, a colheita de cultivares tardias como Chiripá, Eragil e Barbosa está enfrentando atrasos, o que está resultando em frutas de tamanho médio e coloração razoável. O Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, divulgado em 4 de janeiro, destaca a necessidade de intervenção, principalmente por meio da poda verde, devido à forte brotação nas pernadas dessas variedades. Além disso, a presença de pragas, com destaque para a mosca-das-frutas, requer a aplicação preventiva de inseticidas para proteger as plantas.

Na região de Lajeado, a produção de pêssegos está sendo direcionada principalmente para o consumo como frutas de mesa, com uma produção relativamente pequena para a indústria. Algumas famílias de agricultores estão utilizando os pêssegos para autoconsumo, produzindo compotas e doces. A safra das variedades mais precoces de mesa já foi finalizada, enquanto as variedades de meia-estação devem ser concluídas na primeira quinzena de janeiro no Vale do Taquari.

Os municípios de Alto Feliz, Roca Sales, Teutônia, Poço das Antas, Vale Real e Feliz, que se destacam como os maiores produtores de pêssegos nos vales do Caí e Taquari em área de cultivo, estão enfrentando desafios. Em Roca Sales, a produtividade média inicialmente prevista de 15 t/ha sofreu uma redução estimada de 40% a 50%, devido à falta de frio durante o inverno de 2023.

Em relação aos desafios fitossanitários, a mosca-das-frutas foi apontada como a principal praga, principalmente nos meses de novembro e dezembro. Além disso, a podridão-parda foi identificada como a doença de maior incidência na região.