Fim da safra de pêssego marca encerramento da colheita em Pelotas

Produtores se dedicam à prática da poda verde e garantem a qualidade das colheitas.

Fim da safra de pêssego marca encerramento da colheita em Pelotas

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Pelotas, os agricultores concluíram a colheita de pêssegos de acordo com as orientações do último Informativo Conjuntural divulgado na quinta-feira (25/01). Agora, estão concentrados na poda verde, realizando a retirada de ramos em excesso e mal posicionados para permitir maior entrada de luz solar e garantir uma boa ventilação no pomar.

No entanto, a safra enfrentou obstáculos. O relatório aponta grandes perdas causadas por doenças fúngicas, que se espalharam devido às altas umidades e à baixa exposição ao sol em momentos cruciais de frutificação e maturação. Além disso, eventos climáticos adversos, como granizo em áreas significativas de produção, contribuíram para prejuízos consideráveis.

As agroindústrias estabeleceram os preços mínimos para o pêssego tipo I em R$ 2,30/kg e para o tipo II em R$ 2,05/kg.

Na região de Soledade, onde as variedades tardias ainda estão em plena colheita, os agricultores estão lidando com desafios semelhantes. As práticas de roçagem e tratamentos fitossanitários continuam para controlar a mosca-das-frutas, que tem uma incidência significativa. O tempo firme ao longo da semana acelerou a maturação dos frutos e reduziu a incidência de podridão-parda.

Apesar dos esforços, metade da safra foi perdida na região. O preço pago aos produtores atualmente é de R$ 3,50/kg, destacando os desafios enfrentados pelos agricultores locais nesta temporada.