O Brasil se destaca mundialmente na produção de frutas, com cerca de 40 milhões de toneladas anuais, ficando atrás apenas da China e da Índia. Ainda assim, os fruticultores enfrentam desafios fitossanitários, como as pragas-chaves Anastrepha spp e Ceratitis capitata, que causam danos significativos.

Para auxiliar nessa questão, a startup Tarvos oferece suas armadilhas inteligentes no controle de insetos-praga, agora expandindo sua tecnologia para cultivos de uva, manga, melão e outras frutas hospedeiras de Tephritidae. Essas pragas provocam danos diretos e indiretos, comprometendo a qualidade e produtividade das frutas, tornando-as inadequadas para consumo e comercialização.

A bióloga Nathalia Silva destaca a importância do monitoramento contínuo das culturas para o controle eficaz das infestações, utilizando armadilhas automatizadas que permitem a captura de dados diários. Com isso, é possível identificar a presença e flutuação populacional das pragas, facilitando a tomada de decisão e aplicação de estratégias de controle de forma mais assertiva.

Por meio de feromônios sintéticos, atrativos alimentares e câmeras de monitoramento, as armadilhas inteligentes da Tarvos possibilitam o acompanhamento em tempo real da dinâmica populacional dos insetos-praga, auxiliando os produtores na escolha das medidas adequadas para o controle das pragas de forma mais eficiente.