Segundo o Itaú BBA, o mercado de algodão em Nova Iorque está em alta, podendo ser o quarto mês consecutivo de valorização. Entretanto, no mercado interno, a tendência é de uma leve acomodação, diminuindo o ritmo de alta do mês anterior. De acordo com a Conab, a maioria das lavouras está em fase de florescimento e formação de maçãs, estágio crucial para o desenvolvimento da safra, com expectativas de uma boa produção.

A Abrapa aponta que 58% da safra 2023/24 já foi vendida pelo produtor, com uma alta de 2,5% nos preços externos da fibra, atingindo USDc/lb 94,89. Esse aumento é atribuído à menor disponibilidade da fibra americana, que teve uma queda de 16% na produção em relação à safra anterior. Além disso, os preços do algodão têm sido influenciados pelos recentes aumentos no preço do petróleo, que subiram 1,9% até o dia 25 de março.

No mercado nacional, em Rondonópolis, os preços subiram 1,4% até dia 25 de março, chegando a R$ 4,02/lb. Mesmo assim, ainda estão 16,4% abaixo do registrado em março de 2023. No Mato Grosso, o clima tem sido favorável para o cultivo do algodão, apesar de algumas chuvas terem limitado os trabalhos. Já na Bahia, a semeadura enfrentou desafios devido à instabilidade climática, resultando em 11,5% de replantio, como informado pela Abapa. Apesar dos contratempos, as plantas têm apresentado um bom desenvolvimento após o estabelecimento das lavouras.