Em fevereiro, o custo da cesta básica subiu em 14 das 17 capitais brasileiras analisadas pelo Dieese. Entre as capitais analisadas, Florianópolis, Goiânia e Brasília foram as únicas que não tiveram aumento no preço médio da cesta. Os maiores aumentos foram registrados no Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador.

No último mês, o feijão, a banana, o arroz, a manteiga e o pão francês foram os produtos que mais contribuíram para o aumento dos preços. Por exemplo, o feijão subiu em todas as capitais, enquanto a banana teve elevações que variaram de 2,62% (em Belém) a 19,83% (em Belo Horizonte).

Na comparação anual, 12 capitais tiveram alta nos preços, com variações entre 0,32% (em Belém) e 11,64% (no Rio de Janeiro). As maiores quedas foram registradas em Recife e Natal.

A cesta básica mais cara foi encontrada no Rio de Janeiro, seguida por São Paulo, Porto Alegre e Florianópolis. Nos estados do Norte e Nordeste, os menores valores médios foram observados em Aracaju, Recife e João Pessoa.

Com base na cesta mais cara em dezembro (do Rio de Janeiro) e levando em consideração a determinação constitucional de salário mínimo suficiente para as despesas básicas, o Dieese calculou que o valor ideal em fevereiro deveria ser de R$ 6.996,36, 4,95 vezes o salário mínimo atual de R$ 1.412,00.