Investimentos em IA impulsionam a evolução do Agro 5.0

Tecnologias em destaque na agricultura: otimização de insumos, aumento de produtividade e redução de riscos agrícolas

Investimentos em IA impulsionam a evolução do Agro 5.0

O setor agrícola está passando por uma transformação impulsionada por avanços tecnológicos e o foco em sustentabilidade, com destaque para a tendência Agro 5.0. Essa abordagem incorpora biotecnologia e monitoramento em tempo real, prevendo um investimento global de US$ 4,7 bilhões até 2028, principalmente em inteligência artificial.

As tecnologias em evidência otimizam insumos, aumentam a produtividade e reduzem os riscos de pragas e eventos climáticos. Além disso, contribuem para a rastreabilidade digital, facilitando operações financeiras e de trading, como a tokenização de commodities. O Brasil lidera nesse cenário com mais de 2.000 Agtechs, abrangendo áreas como robótica, inteligência artificial, machine learning, blockchain, nanotecnologia, edição de genes e agricultura celular.

Ao mesmo tempo, a sustentabilidade ganha destaque, com ênfase na redução de emissões de gases de efeito estufa. No Brasil, onde o agronegócio é responsável por 20% dessas emissões, práticas sustentáveis, como plantio direto e técnicas de irrigação, são fundamentais, com investimentos estimados em US$ 75 bilhões até 2030.

O agronegócio, que corresponde a cerca de 25% do PIB nacional, alcançou um superávit de US$ 148,6 bilhões em 2023, crescendo 4,9% em relação a 2022. Com ganhos de produtividade, o Brasil consegue até três safras agrícolas por ano na mesma área, destacando-se na liderança da exportação de celulose. Estima-se investimentos de mais de R$ 60 bilhões em expansão e novas fábricas até 2028.

Edson Kawabata, sócio-diretor de novos negócios da Peers Consulting & Technology, explica que "essas soluções tecnológicas permitem racionalizar insumos, elevar a produtividade, reduzir riscos de pragas e eventos climáticos, além de irem além do campo, ganhando confiabilidade com o rastreamento digital e facilitando operações de financiamento, securitização e trading, como a tokenização de commodities. Esse potencial de desenvolvimento é impulsionado por mais de 2.000 Agtechs no Brasil, que atuam principalmente em robótica, inteligência artificial, machine learning, blockchain, nanotecnologia, edição de genes, proteína sintética e agricultura celular."