Doenças comprometem safra de melancia no Rio Grande do Sul

Colheita de melancia abrangeu uma área de 450 hectares

Doenças comprometem safra de melancia no Rio Grande do Sul

Na região de Santa Maria, em São Francisco de Assis, a cultura da melancia ocupou uma área de 450 hectares, sendo que 90% já foram colhidos. No entanto, os agricultores enfrentaram desafios consideráveis devido a doenças como o míldio e a antracnose, que causaram danos significativos às plantações. Diante das perdas, muitos produtores recorreram ao seguro agrícola, conforme o último relatório divulgado pelo Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar.

Já em Soledade, a colheita foi finalizada em Encruzilhada, enquanto em Rio Pardo, as atividades estão em fase de encerramento. Em Rio Pardo, observou-se que as plantações mais tardias apresentaram frutas de melhor qualidade em termos de sabor e tamanho. A produtividade geral ficou dentro das expectativas, com perdas mínimas. Por outro lado, as plantações mais precoces foram severamente afetadas pelas condições climáticas adversas, incluindo chuvas intensas e falta de sol.

Além dos desafios climáticos, as lavouras tiveram que lidar com problemas relacionados a doenças, resultando em frutas de qualidade inferior e com maturação comprometida. Em algumas áreas, os agricultores decidiram abandonar as plantações, enquanto em outras, as perdas chegaram a níveis preocupantes, variando de 80% a 90%. No mercado atual, os preços da melancia variam entre R$ 0,80 e R$ 1,40 por quilo, refletindo a volatilidade do mercado e as condições da safra.